Texto publicado no Jornal de Upanema, edição nº 71
A sociedade upanemense tem presenciado nos últimos tempos uma verdadeira revolução, que tem acontecido graças a uma ferramenta que está sendo muito bem usada em terras de Antonio Rodrigues de Carvalho: trata-se da internet. Através dessa ferramenta, bastante abrangente, nasceu o clamor mais nítido pela construção da BR 110. Foi nos blogs de Upanema que a mobilização ganhou corpo até chegar ao Poder Legislativo, transformando-se em Audiência Pública.
Pois agora, seguindo uma tendência irreversível, nasce mais uma mobilização, desta vez em busca de uma agência do Banco do Brasil para Upanema.
Lógico que essa idéia não nasce do nada. Tem que ter uma causa.
A implantação do caixa eletrônico do Banco do Brasil aqui em Upanema no ano de 2005 foi um avanço, um primeiro passo, não podemos negar. Ajudou demais, facilitou a nossa vida, deu uma força ao comércio. Mas chegou a um ponto que não comportava mais. Como diriam os mais velhos, "estoporou". Cinco anos se passaram. A cidade aumentou bastante, os negócios se diversificaram, a economia do município cresceu, seguindo o crescimento do país.
As filas, a falta de abastecimento do caixa, as constantes quebras na máquina, tudo isso foi aumentando e fazendo com que a paciência da população acabasse.
Assim, nasceu o sentimento de que necessitávamos de um serviço de melhor qualidade, que atendesse de forma mais digna o povo de Upanema.
A primeira vista, parece uma meta pouco palpável, tendo em vista que nossa cidade é “rodeada” de agências, a saber, nas cidades de Mossoró, Assu, Campo Grande, Caraúbas e Gov. Dix-Sept Rosado. Mas se olharmos essa questão com outros olhos, extraindo dados concretos acerca do potencial econômico de Upanema, e comparando esses números justamente com outras cidades que já possuem sua agência, podemos ver que temos sim plenas condições de receber uma agência do Banco do Brasil na nossa cidade.
Da questão populacional - Banco do Brasil nos Municípios
O município de Upanema tem hoje cerca de 13. 344 habitantes. Atualmente, dos 69 municípios onde o banco do Brasil tem agencias instalada no Rio Grande do Norte, 16 destes municípios tem a população menor que a de Upanema. São eles: Acari – 11.215 hab, Afonso Bezerra - 10.594 hab, Angicos – 11.525 hab, Campo Grande - 9.203 hab, Carnaúba dos Dantas - 7.083 hab, Florânia - 8.487 hab, Gov Dix Sept Rosado – 12.835 hab, Guamaré – 12.558 hab, Jardim do Seridó - 12.384 hab, Lages - 10.865 hab, Martins - 8.386 hab, Patu - 11.671 hab, Pedro Avelino - 7.559 hab, São José do Campestre - 12.079 hab, Serra do Mel - 9.627 hab, e Umarizal - 10.913 hab.
Da questão de repasses de recursos
Destes municípios com população menor que Upanema, apenas Guamaré, Serra do Mel e Governador Dix Sept Rosado, no ano de 2010, tiveram repasse maior que Upanema, que estima receber em 2010 cerca de 15 milhões. Outro detalhe, os três municípios com repasse maior, assim como Upanema também são produtores de petróleo.
Economia
Nosso município permanece muito bem economicamente diante destes 16 municípios que hoje tem agencia do Banco do Brasil. Podemos observar que temos município com pouco mais de sete mil habitantes e possui uma agência. E o nosso município está muito bem centrado, tanto economicamente como demograficamente. Upanema atualmente está rodeado por uma população de quase 345 mil habitantes. Além disso, temos todo o cenário que envolve as contas dos servidores da Prefeitura Municipal, que hoje estima-se esteja em torno de mais de 500. Sem falar nos servidores estaduais, que já são mais de 200. Podemos citar, também, o vasto leque de aposentados que moram no município, algo em torno de 2.000, destes, cerca de 1.500 com empréstimo consignado.
O comércio conta cerca de 100 micro e pequenas empresas, que geram renda e fazem o dinheiro circular. A produção agropecuária representa uma grande parcela na economia do município, pois gera renda com a produção de milho, feijão, algodão, e leite, entre outros, que são exportados para outras cidades.
Outro dado interessante é a arrecadação de impostos no município de Upanema em 2010. Segundo dados do Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário – IBPT, a soma dos impostos pagos em Upanema já passa dos R$ 4 milhões e 200 mil. Se compararmos com outras cidades vemos uma grande diferença pró-Upanema, como por exemplo Campo Grande e Martins com R$ 2 milhões e 700 mil, Patu com R$ 2 milhões e 500 mil, Angicos e Umarizal com R$ 2 milhões e 300 mil.
O tamanho da arrecadação em Upanema reflete, sim, o crescimento da atividade econômica, mas se explica, também, principalmente pelo elevado poder aquisitivo da população e pelo grande número de servidores públicos, cuja renda é completamente tributada.
Fora isso, podemos projetar um crescimento maior ainda com a construção da BR 110. Num primeiro instante, os empregos diretos e indiretos que serão gerados pela obra nos próximos dois anos. Posteriormente, o desenvolvimento natural da cidade em virtude da maior interligação com outras cidades e regiões do país.
Portanto, não é à toa a nossa reivindicação. Já temos um cenário consolidado e, o que é melhor, com grandes perspectivas de futuro. Basta agora que nossos políticos se sensibilizem e abracem esta causa com unhas e dentes, pois, sabemos que embora todos estes números, de nada vai valer se a força política não for posta em campo para lutar.
Pois agora, seguindo uma tendência irreversível, nasce mais uma mobilização, desta vez em busca de uma agência do Banco do Brasil para Upanema.
Lógico que essa idéia não nasce do nada. Tem que ter uma causa.
A implantação do caixa eletrônico do Banco do Brasil aqui em Upanema no ano de 2005 foi um avanço, um primeiro passo, não podemos negar. Ajudou demais, facilitou a nossa vida, deu uma força ao comércio. Mas chegou a um ponto que não comportava mais. Como diriam os mais velhos, "estoporou". Cinco anos se passaram. A cidade aumentou bastante, os negócios se diversificaram, a economia do município cresceu, seguindo o crescimento do país.
As filas, a falta de abastecimento do caixa, as constantes quebras na máquina, tudo isso foi aumentando e fazendo com que a paciência da população acabasse.
Assim, nasceu o sentimento de que necessitávamos de um serviço de melhor qualidade, que atendesse de forma mais digna o povo de Upanema.
A primeira vista, parece uma meta pouco palpável, tendo em vista que nossa cidade é “rodeada” de agências, a saber, nas cidades de Mossoró, Assu, Campo Grande, Caraúbas e Gov. Dix-Sept Rosado. Mas se olharmos essa questão com outros olhos, extraindo dados concretos acerca do potencial econômico de Upanema, e comparando esses números justamente com outras cidades que já possuem sua agência, podemos ver que temos sim plenas condições de receber uma agência do Banco do Brasil na nossa cidade.
Da questão populacional - Banco do Brasil nos Municípios
O município de Upanema tem hoje cerca de 13. 344 habitantes. Atualmente, dos 69 municípios onde o banco do Brasil tem agencias instalada no Rio Grande do Norte, 16 destes municípios tem a população menor que a de Upanema. São eles: Acari – 11.215 hab, Afonso Bezerra - 10.594 hab, Angicos – 11.525 hab, Campo Grande - 9.203 hab, Carnaúba dos Dantas - 7.083 hab, Florânia - 8.487 hab, Gov Dix Sept Rosado – 12.835 hab, Guamaré – 12.558 hab, Jardim do Seridó - 12.384 hab, Lages - 10.865 hab, Martins - 8.386 hab, Patu - 11.671 hab, Pedro Avelino - 7.559 hab, São José do Campestre - 12.079 hab, Serra do Mel - 9.627 hab, e Umarizal - 10.913 hab.
Da questão de repasses de recursos
Destes municípios com população menor que Upanema, apenas Guamaré, Serra do Mel e Governador Dix Sept Rosado, no ano de 2010, tiveram repasse maior que Upanema, que estima receber em 2010 cerca de 15 milhões. Outro detalhe, os três municípios com repasse maior, assim como Upanema também são produtores de petróleo.
Economia
Nosso município permanece muito bem economicamente diante destes 16 municípios que hoje tem agencia do Banco do Brasil. Podemos observar que temos município com pouco mais de sete mil habitantes e possui uma agência. E o nosso município está muito bem centrado, tanto economicamente como demograficamente. Upanema atualmente está rodeado por uma população de quase 345 mil habitantes. Além disso, temos todo o cenário que envolve as contas dos servidores da Prefeitura Municipal, que hoje estima-se esteja em torno de mais de 500. Sem falar nos servidores estaduais, que já são mais de 200. Podemos citar, também, o vasto leque de aposentados que moram no município, algo em torno de 2.000, destes, cerca de 1.500 com empréstimo consignado.
O comércio conta cerca de 100 micro e pequenas empresas, que geram renda e fazem o dinheiro circular. A produção agropecuária representa uma grande parcela na economia do município, pois gera renda com a produção de milho, feijão, algodão, e leite, entre outros, que são exportados para outras cidades.
Outro dado interessante é a arrecadação de impostos no município de Upanema em 2010. Segundo dados do Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário – IBPT, a soma dos impostos pagos em Upanema já passa dos R$ 4 milhões e 200 mil. Se compararmos com outras cidades vemos uma grande diferença pró-Upanema, como por exemplo Campo Grande e Martins com R$ 2 milhões e 700 mil, Patu com R$ 2 milhões e 500 mil, Angicos e Umarizal com R$ 2 milhões e 300 mil.
O tamanho da arrecadação em Upanema reflete, sim, o crescimento da atividade econômica, mas se explica, também, principalmente pelo elevado poder aquisitivo da população e pelo grande número de servidores públicos, cuja renda é completamente tributada.
Fora isso, podemos projetar um crescimento maior ainda com a construção da BR 110. Num primeiro instante, os empregos diretos e indiretos que serão gerados pela obra nos próximos dois anos. Posteriormente, o desenvolvimento natural da cidade em virtude da maior interligação com outras cidades e regiões do país.
Portanto, não é à toa a nossa reivindicação. Já temos um cenário consolidado e, o que é melhor, com grandes perspectivas de futuro. Basta agora que nossos políticos se sensibilizem e abracem esta causa com unhas e dentes, pois, sabemos que embora todos estes números, de nada vai valer se a força política não for posta em campo para lutar.
O TEXTO É GRANDE MAS É BOM, PARABENS