Eu prefiro creditar como um equívoco o pensamento de meu amigo Jander quando o mesmo diz que as deputadas Sandra e Larissa Rosado disseram textualmente que não se comprometeriam com a luta pela instalação da agência do Banco do Brasil em nossa cidade.

Pelo que conheço do meu amigo Jander, não acredito sinceramente que o mesmo tenha comprado uma briga gratuita com as deputadas ou de que seu pensamento foi pra atingir alguma pessoa que apoie as mesmas. Prefiro acreditar que o mesmo não tenha ouvido o programa e por isso inadvertidamente tenha postado aquele equívoco.

Na verdade, as deputadas não assinaram o termo em face da intercessão de um de seus assessores que ponderou que aquilo poderia ser captação ilícita de sufrágio. Com efeito, sabemos que existem concorrentes das deputadas literalmente doidos para cassarem os registros de suas candidaturas, daí a cautela das deputadas em não assinarem naquele momento referido documento, pois um de seus assessores advertiu que poderia se estar naquele momento praticando-se um ilícito eleitoral.

No entanto, as parlamentares se comprometeram de viva voz a lutar pela agência, inclusive a deputada Sandra Rosado falou que usaria de sua influência junto ao Banco do Brasil para tentar intermediar a questão, a exemplo do que fez na reabertura da agência de Baraúna. Digo mais, a deputada assumiu o compromisso de que eleita ou não, após as eleições estaria entrando com um requerimento nesse sentido na câmara baixa do país.

Portanto, equivocou-se o amigo, na medida em que certamente nenhum politico se arriscaria num período eleitoral dizer uma asnice dessa, mesmo que fosse de caráter demagógico. No mais, as intenções das deputadas podem ser extraídas na gravação que encontra-se disponível nos anais da FM 104.

Isto posto, confio piamente que Jander não foi capcioso ou que tenha ecoado gratuitamente seu pensamento só pra atingir as deputadas ou algum de seus apoiadores, pois não acredito que o amigo de longas datas use de expediente rasteiro para exclamar seus desejos e vontades, conhecedor que sou de seu caráter reto e de integridade inabalável, cuja inteligência o mesmo tão bem usa para o enfrentamento de nossas principais demandas.

Quanto a assinatura do documento,as deputadas deixaram assegurado que não tinha nenhum problema em assinar o documento desde que avalizado por sua assessoria jurídica. No entanto, desde já se comprometem a lutar independentemente de feitura de qualquer documento, pois são devedoras da generosidade do povo de Upanema.

NOTA DO BLOG: Meu amigo Didil, a quem estimo bastante, quero dizer-lhe que EU NÃO TENHO LADO. E dizer, também, que não comprei briga nenhuma com as deputadas, muito menos que minha intenção foi de atingir alguem. Definitivamente não tenho e nunca tive essa intenção. Mas também não tenho procuração pra defender ninguém! O que eu disse foi simplesmente o que aconteceu: que as deputadas não assinaram. E se as deputadas não assinaram, ai já não é problema meu. Equívoco seria dizer que elas assinaram. Quero dizer, ainda, meu amigo, que realmente eu não escutei o programa na rádio, nem a fala da deputada, até porque, ao contrário de alguns, não era obrigação minha. O que eu afirmei no texto foi que as deputadas não assinaram o documento de compromisso. E falando no documento, eu solicito do amigo, brilhante advogado que é, e profundamente conhecedor do Direito (muito mais do que esse assessor da deputada), que me diga, em postagem no seu blog, se reside no documento - que nós sociedade upanemense, propomos à classe política que assine - alguma mácula ou algo que comprometeria uma candidatura, de quem quer que seja. De sorte que, ao falar ao povo de Upanema na rádio, em nada difere esta conduta com a assinatura do compromisso, visto que o que a deputada falou foi justamente o conteúdo do documento, como também, em nenhum momento nós oferecemos nosso voto a nenhum candidato, caso este assine o documento, e não é proposto, por candidato nenhum, uma compensação em troca da assinatura. Outra coisa, a vantagem que constitui captação de sufrágio é aquela que não é coletiva (ou seja, que não é outorgada a um número indeterminado de pessoas) e que visa a cooptar o voto de um eleitor específico, individualizado, e não o de uma comunidade difusa.  É preciso aqui abrir um parêntese, e chamar a atenção para o fato de que não se pode colocar em um mesmo patamar as promessas, feitas em campanha, de construção de escolas, calçamentos de rua, implantação de uma agência bancária etc., que são legítimas e dizem respeito à justa aspiração da comunidade de eleitores, com as promessas de vantagem de natureza privada. Forte abraço.