(do Blog do Diógenes)
A estratégia de partidos da base de Lula - em especial o PSB, PT e PCdoB - parece clara: se o senador Garibaldi Alves Filho confirmar o apoio a Rosalba Ciarlini, do Democratas, ao Governo do Estado, será tratado como adversário, equiparado ao senador José Agripino Maia, líder do DEM e tido como um dos maiores opositores do presidente da República.
A ideia dos aliados do presidente no Rio Grande do Norte é colar em Garibaldi a imagem de "antilula", ou seja, de político contrário aos programas sociais - o bolsa-família - e econômicos do atual governo. Não vai ser mole, não. O presidente Lula tem mais de 80% de aprovação no eleitorado do Estado. É o que apontam as pesquisas de opinião. Nunca se viu isso na história recente do país.
Lula foi eleito, reeleito e mantém altos indíces de popularidade. Ficar contra ele é remar contra a maré. E, na visão de políticos ligados ao presidente no Estado, Garibaldi está disposto a arcar com o prejuízo. Petistas, wilmistas e comunistas vão tratar Garibaldi como se fosse um José Agripino: o antilula, o "anticristo" nesses tempos messiânicos da ‘era PT’.
Caberá ao deputado Henrique Eduardo Alves, líder do PMDB na Câmara dos Deputados e aliado incondicional do Palácio do Planalto, conter a ira dos petistas, wilmistas e comunistas contra o senador Garibaldi Filho. Henrique Eduardo, apesar dos constrangimentos que vem amargando diante da posição de Garibaldi, tem se esforçado para limpar a barra do senador do PMDB junto ao presidente Lula. Pois acima de qualquer divergência, a prioridade de Henrique e do PMDB potiguar é reeleger sua principal estrela política, justamente, o senador Garibaldi Alves Filho, bom de campanha e de voto.
O PT nunca votou em Garibaldi no RN. Gostaria de votar agora, em 2010. Mas não vai. Porque Garibaldi Filho está determinado a votar em Rosalba. Estou curioso para saber como ele vai encarnar o papel do "antilula". No momento, Garibaldi já é antiPT e antiwilma. O senador do PMDB negava ontem (6) que vá assumir qualquer papel antilula. Palavras de Garibaldi: “Não me considero antilula. Não há como dizer que sou antilula porque não tenho hostilizado o Governo Federal. Eu tive apenas uma posição independente quando era presidente do Senado, porque o cargo exigia”. Como se vê, Garibaldi quer votar na candidata do DEM, não dá certeza de votar em Dilma Rousseff, mas rejeita a posição de antilula. Ué? Ou o cara é aliado ou não é.
NOTA DO BLOG: Eu não digo é nada!
DOMINGO
Há 36 minutos
Eu não digo é nada! ²
Até agora eu não entendo esse "amor" de Garí por Zé Agripino, ele Zé já o derrotou uma vez e vai derrotar outra vez, assim vejamos.
Rapaz ou Moça? Quando foi que Zé Agripino derrotou Garibaldi?
Professor Xavier, não se derrota apenas quando há uma disputa direta, leia a análise de jander que vc vai entender.
Temos que ver tambem ,que lula apoiou Fàtima e a mesma acabou perdendo pra Mircala e Agripino.